sexta-feira, 5 de março de 2010
O CENTENÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE - Paulo Machado
O CENTENÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE
Comemorar o CENTENÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE JUAZEIRO DO NORTE é dar um mergulho na história política do Cariri no início do século XX. É estimular os munícipes a cultuarem os vultos que fizeram a nossa História e levá-los a refletir sobre o passado histórico, que culminou com a publicação da Lei 1.028, de 22 de julho de 1911 que criou o Município de Juazeiro do Norte.
A proclamação da emancipação não se operou da noite para o dia. Ela resultou de um longo e doloroso processo marcado pelo impulso daqueles que a pregavam. O Início seguramente não teve um caráter nitidamente popular. Esta participação, entretanto, surgiu como não poderia ser diferente estimulado pelas forças políticas local, os comerciantes, a imprensa, as elites, os intelectuais que tinham no “O REBATE” um instrumento eficaz para divulgar ideais libertários, tornando inevitável uma confrontação com o Crato no campo político que significou um avanço em direção ao desmembramento do Juazeiro do território cratense.
Marcado pela égide do progresso crescente no início do século XX, pautou o Juazeiro suas questões com vistas a esse paradigma. Naquela fase inicial avultam como importantes para o estudo da formação política de Juazeiro os números do “O REBATE”. Este Jornal, nos legou, através dos seus artigos, um impressionante painel histórico do Juazeiro e do Cariri, que traduz e espelha uma estrutura de poder típica de uma época marcada pela instabilidade política. Ler “O REBATE” é deixar-se transportar para o ambiente dos conflitos que decidiram os rumos da História Política de Juazeiro e do Cariri. Em retrospecto, é ver que a emancipação pode ser analisada, no Juazeiro, preponderantemente e superficialmente por duas vertentes. Por um lado a luta inspirada basicamente na retórica audaz do Padre Peixoto que fez até sérios apelos às armas no “O Rebate”, que não chegou a se consumar; mas que, profundamente, conseguiu despertar, estimular e mobilizar os sentimentos da população de Juazeiro. De outro, a voz serena do Padre Cícero que, ao atuar ali com agudo espírito de moderação, conduzia diplomaticamente a emancipação pelo lado político. Esse dualismo evidencia, apenas, a coragem do Padre Peixoto e a diplomacia do Padre Cícero no refinamento do impulso cívico do povo do Juazeiro que laborou e apoiou a tarefa de defendê-la. O Padre Alencar Peixoto se destacava, sobretudo, em momentos de extrema ebulição sem arredar, um só instante, dos seus desfraldados ideais, onde tripudiava em torno das supremas questões reinantes e dos preconceitos que medravam e robusteciam a árvore da discórdia no Cariri. Não era uma agitação demagógica e superficial.
A insurreição do Juazeiro estava, portanto, ancorada num projeto de emancipação que gradativamente se tornou inapelável. Longe estava o desejo de autonomia municipal de idéias débeis, volúveis, vacilantes ou estéreis. A força desse momento pode muito bem ser traduzida no arrebatado discurso do Pe. Alencar Peixoto, que ao exibir a flâmula do “ O REBATE” assim se manifestou:
“ Este Retalho de pano será a minha mortalha se porventura, na defesa do Juazeiro, eu morrer...”
Compreender este período é arrostar a realidade que cercou nossos antepassados, nossos heróis e todos aqueles que lidaram com a mudança, com a dinâmica da busca da novidade que engendraria as estruturas de um município em gestação.
Hoje, é um dever de todos os que aqui estão estabelecidos, continuar lutando para defender os interesses de Juazeiro. Honrar os nossos antepassados é não tergiversar diante da adversidade. É perceber, como os nossos heróis compreenderam, que o interesse coletivo agredido não pode ficar condicionado, apenas, à vontade do sistema, a interesses de uma restrita clientela, grupo ou partido; mas, sobretudo, à VERDADE, à JUSTIÇA, à LIBERDADE, à PAZ e à INDEPENDÊNCIA.
Paulo Machado
Membro da Comissão do Centenário
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eu pessor para cançela meu nome da casa 26n a rua são jose e ñ quero acasa da irinaze sobreira alves pois eu fui obrigoda asina acasa 26 nu juazeiro do norte ceara pois ser vc ñ cançela nu meu nome da casa da casa 26 na rua são jose pois eu ñ quero acasa da iranize sobreira alves quero que vcs cançenha casa do meu nome e iranize sobreira alves quer deixa acasa nu meu nome liga para ela 35122929 pois ser vcs ñ cançela meu nome da 26 e ñ fala com a dona da casa iranize e merto um posseço em vcs pois eu fui obrigado asina acasa da 26 pois sou ator da televiza do mexico junto atrize belinda peregrin schull e com atalia e o leonado do vedeo do titacn pois eu pessor para cançela acasa 26 nuuazeiro do orte ceara
ResponderExcluirvoce esta falando do crato ou do cariri
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